segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O azul que era dos olhos teus




O azul que era dos olhos teus!

Por amor as lágrimas rolam
Tento contê-las, e a música...
Vago no céu onde se fabricam
Nuvens de algodão, e fica
Difícil manter os pés no chão.

Por instantes sou poeta, uma ave
Nas alturas de teu olhar perdido
A tua expressão tão suave
Transfigura-se, estás abatido

Pensas em mim agora? Pensas?
As andorinhas disseram sim
Tento esboçar um riso...lembranças
Anjo que será de ti e de mim?

Porque foste morar nesse céu?
Infinita é a janela que nos separa
O azul que era dos olhos teus
Cobriu meu mundo e não para
De me olhar querendo me abraçar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário