quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Sacro" em flacidez



Sacro em flacidez

Badalou o sino no campanário

Vossa majestade? Quem o vê...

Ora direis: Estás com cara de otário

Perjurais, o sacro é puro para quem crê!





És-vos ateu desde os tempos do ateneu

Douto, porém ímpio, literato sem bandeira

Poeta nas horas vãs, mas bem não procedeu

Haja vista meus aparatos junto à soleira...





Nem bem adentrei ao recinto..E estou em nudez

São tantas investidas que o monarca me fez

Que nem sei se sou humana ou objeto de prazer





Por vezes vos impõe-me o cabo grosso e talvez

Também eu não creia no “sacro” em flacidez

Tentativas são válidas, mas o caso é de constranger!



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