
Se me perguntarem do amor...
Não lhes responderei em
Sã consciência.
Embebedei-me com um
Licor amargo.
Fiz trapos da minha virtude,
Descabelei o mundo em
Profundo desencanto.
Mas ninguém viu o meu
Pranto.
No entanto, restou-me a
Ossada e um espírito.
Nessa cova ainda grito,
Mesmo sabendo que não
Serei ouvida.
Resta-me vagar por essas
Lápides geladas,
Entre as eternas almas
Penadas.
E tu cavalheiro das estrelas,
Já não representa mais nada.
Nada em mim restou.
Morta não ama,
Não recorda,
Não chora,
Apenas lamenta!
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