quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não se sinta só à noite



Não se sinta só á noite!



Já morri há tanto tempo.

Vejo os meus sentimentos

Pendurados em teias de

Aranhas que se formam

Meu quarto.



Olho tudo, nada vejo.

Cegueira por viver em

Clausura, onde só me visita

Um vento com seus lamentos.



Estou só comigo mesma, aos

Pesadelos, posto que tal abatimento

Advindo de ausências percorre

A medula espinhal.

Sou um ser noturno, frio, anormal.

Pânico total a claridade, ás esferas

Celestiais.



Fantasma nauseabundo.



Mas hei de ver o mundo novamente!

Através da janela dos olhos de um

Poeta que na extrema agonia encontrará

Inspiração e escreverá o mais lindos

Versos dedicados para mim,

Negra solidão!



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