quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um mimo do Poeta José Lopes



[SONETO PARA TANIA MARA]



Oh!... – Flor de Jundiaí! – Oh!... – Flor cândida e pura,

Tu que pelas letras cruzas o meu tortuoso caminho,

Eivo de pontiagudas pedras e de sutis, cruéis espinhos,

Fazes-me pensar, e, assim, escrever com tal lisura.



Que flor és tu?... – De que perfume é a minha cara?

De poesia? De virtude? De religião, ou, de sendo puro?

Nem mesmo eu sei; mas és a flor que tanto auguro,

Que sejas tu, ó tão romântica poetisa – Tânia Mara.



De que me importa, agora, se és a for de Jundiaí?

E se o perfume que exalas é de rosa, ou, de manacás?

Diante das vernáculas que o caminho talha.



De que me importa se tu és a flor cândida e pura?

Se tu és a Tânia Mara de alma volátil e pura?

Que perdes a vida, mas ganhas a batalha.



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