quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Poema branco



POEMA BRANCO

A surpreender os sentires,

O querer,

Inspiração despertou á

Primeira hora.

Arrancou as vestes da timidez

E se fez atrevida.

Borrifou perfume de jasmins,

Espalhou pétalas de rosas

E borbulhou desejos com

Cerejas suculentas na bandeja.

A completar o clima,

Cadenciou as rimas

Com música suave.

Faltavam os versos,

Mas sem métrica avançou

Em direção do papel

E o devorou sem mais explicações.

Intimamente sentiu um espasmo

E perdeu a razão.

Nasceu então o poema branco.

Branco de sedução, de amor,

De paixão.

Sem os quais poeta nenhum

Daria vazão á riqueza que

É a senhora inspiração.



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