segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estória de beija-flor





Estória de beija-flor
Nas campinas a balançar.
Olhar perdido, distante.
Diga-me oh flor qual
A razão desse pranto?
Quiseste florescer antes
do tempo,
ainda é inverno.
Não esperastes pela
Primavera.
Quais os sonhos que esperas
diluir com essas lágrimas
temporãs?
Que será dos seus dias,
dos seus afãs?
Ah flor! Limpa essa boca
Impregnada de carmim,
Não necessitas de artifícios.
Dá-me sua mão,
Apóia-se em mim.
Vou cuidar das suas feridas,
Fazer de ti o meu amor,
A razão de minha vida.
Entenda rosa, sou eu
O teu beija-flor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário