
Miro o recôndito de tais prazeres
Mormente, sal a verter abundante
Minha pele absorve, bebe, licores
Embriagada de desejo, excitante
Arrasta-me pelos lençóis de seda
Bêbada, presa pelo teu peso e pelos
Outro dialeto se fabrica, e tua boca...
Somos nós, a sós entregues ao desvelo
Noite de pecados, auge das fogueiras
Paixão que arde, artifícios, devaneios
Saltam pirilampos, labaredas alvissareiras
Parceiros de luz, calor e vibrantes enleios
Braseiro, corpos em deleite e fascínio
Até esgotar o brilho, a vela do candeeiro!
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