Sacro em flacidez
Badalou o sino no campanário
Vossa majestade? Quem o vê...
Ora direis: Estás com cara de otário
Perjurais, o sacro é puro para quem crê!
És-vos ateu desde os tempos do ateneu
Douto, porém ímpio, literato sem bandeira
Poeta nas horas vãs, mas bem não procedeu
Haja vista meus aparatos junto à soleira...
Nem bem adentrei ao recinto..E estou em nudez
São tantas investidas que o monarca me fez
Que nem sei se sou humana ou objeto de prazer
Por vezes vos impõe-me o cabo grosso e talvez
Também eu não creia no “sacro” em flacidez
Tentativas são válidas, mas o caso é de constranger!
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