sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Venha a mim amado!

Venha a mim amado!
Di-me oh cavalheiro
 não vens?
As rosas solitárias a chorar
perguntam por ti
Já se faz noite alta de
estrelas a bailar
Se soubesse que virias...
Banharia-me em sândalo,
afrodisíaco aroma.
Coisa de dama para
seduzir, inebriar.
Perfume doce do pecado!
Se certeza tivesse que virias...
Apanharia os fios prateados
Da lua
Teceria um manto virginal
Para adejar meu corpo
De lua me vestiria!
Minhas mãos buscariam
 Os teus caminhos na
Escuridão fortuita dos
teus cabelos.
Em sutilezas e fino trato,
Faria-te prisioneiro de
meus braços.
Pouco a pouco o venceria
e sem embaraços
a ti me entregaria!
E tu não vens?

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