domingo, 9 de agosto de 2009

MAL DE AMOR



MAL DE AMOR

Se soubesses o quanto te quero e espero

Tu virias aconchegar-se em meu peito

Sentirias a paz de meu amor sincero

E faria de meu corpo o teu doce leito.



Se me quisesses como mulher amante

Ou apenas como flor a encantar o jardim

Agraciada eu seria, pois de ti não seria distante.

Homem, porque não olhas para mim?



Não vês as minhas virtudes e encantos

O lume que emana do meu olhar por te amar

Solitária a compor a paixão, eu canto.

Tanto...Desventura te querer e só estar...



Sou como estrela perdida na imensidão

Onde o céu se faz breu, lá estou a iluminar.

Tentando manter viva a esperança, ilusão.

Tu não me enxergas e eu só sei te olhar.



Desditosa sina, peregrina e silente apaixonada

Há uma guerra, um descompasso no coração

Acelera quando estás por perto e alucinada

Faço luzir a madrugada e canto nossa canção.



São coisas inúteis bem sei, tu não me queres

Não tenho como evitar este sentimento

Pois te amo e vivo a desfolhar mal-me-queres!

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