Momento inexato, penso em liames Qualquer toque, um beijo, um afago Sopram os ventos, postula-se ditames Algo de íntimo, súplicas do âmago
Queria-te sem essa sáfara constante Distante de desejos animais, frio Arrepios percorrem-me volitantes Concomitantes espasmos de rocio Desgasto-me nas palavras e rimas Ponho-me nua em poesia, insana Abraço as paredes, provoco um clima E tu não vens...Metamorfose que engana
Sou rosa rubra e tu estás acima No alto dos meus sonhos de cigana Oh orvalho porque me subestimas? Cio de flor e passam as caravanas...
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário