Lira
Poesia que ora canto em versos nus
Rosa vermelha em seda fina
Boca em relevo e olhos de luz
Pintura no orvalho, flor matutina.
Vem a brisa e espalha meu perfume
Impregnado de desejo fica o bardo
A dedilhar a lira perde a rima, assume
súbita paixão e previsíveis beijos aguardo
Pétalas macias, pele aveludada...
O poeta em delírio tal a formosura
Flor em êxtase de verão, desabrochada
Sorriso sincero, beleza e ternura
Mais que sedução é estar in natura
Entre pernas e abraços, entrelaçada
Ele?...A tocar meu corpo...Tontura...
A lira? Assiste a tudo atordoada!
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