TU QUERES SER MEU REI?
Tu queres ser meu rei?
Ter soberania de meu corpo telúrico,
Pâmpano doce, beijos que neguei.
Dourado ventre, sobretudo pudico.
Idolatra-me bem sei...
Vives entorpecido sem me beber
Imaginas então o que farei...
Se tu viesses em minha porta bater.
Desabrocharia instantaneamente
Pétalas macias expostas vulgarmente
Feito rosa dos ventos em tua mente
Uvas rosadas maceradas velozmente
Elixir dionisíaco, Baco presente.
Soprando cálido, torpor entre a gente!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Tu queres ser meu rei?
Tu queres ser meu rei?
TU QUERES SER MEU REI?
Tu queres ser meu rei?
Ter soberania de meu corpo telúrico,
Pâmpano doce, beijos que neguei.
Dourado ventre, sobretudo pudico.
Idolatra-me bem sei...
Vives entorpecido sem me beber
Imaginas então o que farei...
Se tu viesses em minha porta bater.
Desabrocharia instantaneamente
Pétalas macias expostas vulgarmente
Feito rosa dos ventos em tua mente
Uvas rosadas maceradas velozmente
Elixir dionisíaco, Baco presente.
Soprando cálido, torpor entre a gente!
Opostos se atraem...
OPOSTOS SE ATRAEM...
Tenho viajado a outras dimensões
Sou partícula de átomos dispersos
Universo de infinda beleza e projeções
São teus olhos! Motivo de meus versos!
No espaço sideral, vagueiam emoções.
Meu coração latino em corpo trigueiro
Bate á velocidade da luz, são canções.
Sentimental demais...Por inteiro!
“Coisa física... Opostos se atraem há milênios”.
Choque de prazeres falta oxigênio.
O céu é logo ali, na esquina...
Entre astros governantes sou feminina
Tua lua, mulher que te ilumina,
Tu és o homem que inspira, um boêmio!
Opostos se atraem...
OPOSTOS SE ATRAEM...
Tenho viajado a outras dimensões
Sou partícula de átomos dispersos
Universo de infinda beleza e projeções
São teus olhos! Motivo de meus versos!
No espaço sideral, vagueiam emoções.
Meu coração latino em corpo trigueiro
Bate á velocidade da luz, são canções.
Sentimental demais...Por inteiro!
“Coisa física... Opostos se atraem há milênios”.
Choque de prazeres falta oxigênio.
O céu é logo ali, na esquina...
Entre astros governantes sou feminina
Tua lua, mulher que te ilumina,
Tu és o homem que inspira, um boêmio!
Nada além de um desejo
Nada além de um desejo
Abriu os olhos mal dormidos.
A noite trazia inquietações
Que pulsavam como o relógio.
Olhou-me com ternura,
Porém havia mais...
Percorreu-me com um brilho,
Da cabeça até a cintura.
Pernas faltavam-me (trêmulas).
Prosseguiu no ato a me despir e
Com outro olhar desfez minhas
Tranças negras.
Estava eu em desalinho.
Pensei num desatino.
Ele então me ofereceu
A mão e disse baixinho:
_Vem caminhar comigo!
Nada além de um desejo
Nada além de um desejo
Abriu os olhos mal dormidos.
A noite trazia inquietações
Que pulsavam como o relógio.
Olhou-me com ternura,
Porém havia mais...
Percorreu-me com um brilho,
Da cabeça até a cintura.
Pernas faltavam-me (trêmulas).
Prosseguiu no ato a me despir e
Com outro olhar desfez minhas
Tranças negras.
Estava eu em desalinho.
Pensei num desatino.
Ele então me ofereceu
A mão e disse baixinho:
_Vem caminhar comigo!
Mulher de lua!

MULHER DE LUA!
Aos requebros ouço a ti bardo.
Tanta picardia, tuas trovas de amor...
Lamento a distância, tal embargo.
Estás tão perto e longe do meu calor
Alcançar-me hás algum dia...
Pronto tenho o traje nupcial
Pendurado n’alguma estrela arredia,
Invejosa. Queria ela o ato matrimonial.
Por ora, miras á lonjura estes lábios.
Quantos anseios hão de provocar-te.
Mel escorre, irás prova-los, és sábio.
Espera-me em teu sonhos e quimeras.
Não tardarei, curvar-me-ei aos teus pés.
Tenhas fé, lua tem fases, mas doma-se a fera!
Mulher de lua!

MULHER DE LUA!
Aos requebros ouço a ti bardo.
Tanta picardia, tuas trovas de amor...
Lamento a distância, tal embargo.
Estás tão perto e longe do meu calor
Alcançar-me hás algum dia...
Pronto tenho o traje nupcial
Pendurado n’alguma estrela arredia,
Invejosa. Queria ela o ato matrimonial.
Por ora, miras á lonjura estes lábios.
Quantos anseios hão de provocar-te.
Mel escorre, irás prova-los, és sábio.
Espera-me em teu sonhos e quimeras.
Não tardarei, curvar-me-ei aos teus pés.
Tenhas fé, lua tem fases, mas doma-se a fera!
Flor é flor não importa a cor!
FLOR É FLOR NÃO IMPORTA A COR!
E senti o cheiro de terra molhada
De súbito, invasão dos sentires.
Flagrei-me em nuances rosadas
Orquídea é meu nome, se permitires.
Como flor em beleza rara e esplendor.
Desabrochei em teu tronco frondoso.
Delicada, melindrosa e com tal fulgor,
Que criei raízes em teu corpo vigoroso
Fiz-te repleto de adornos, um rei.
Pintei tua obscura vida de magenta
Com o manto da paixão te consagrei.
Ficaste tão belo que ás outras ostentas,
Um sorriso espontâneo...Que não sei...
Por vezes me dá um rubor, ciúmes que atenta!
II
Com a face vermelha, pétalas acesas.
Espinhos eretos, pontiagudos prazeres.
Cravo em tua pele minhas presas
Frenético desejo, até cederes.
Folhas espalham-se ao vento voraz
Mas caem mansas, levezas de alma.
Um beijo me faz voltear, é assaz.
Orquídea em paz retrocede á calma.
Seguimos juntinhos, apegados em raízes.
Não há como separar nem tolher emoções.
Somos um único ser em sensações.
Majestoso amor, tu me faz tão feliz.
A cada dia florescem mais botões
Sentimentos que brotam em nossos corações!
Flor é flor não importa a cor!
FLOR É FLOR NÃO IMPORTA A COR!
E senti o cheiro de terra molhada
De súbito, invasão dos sentires.
Flagrei-me em nuances rosadas
Orquídea é meu nome, se permitires.
Como flor em beleza rara e esplendor.
Desabrochei em teu tronco frondoso.
Delicada, melindrosa e com tal fulgor,
Que criei raízes em teu corpo vigoroso
Fiz-te repleto de adornos, um rei.
Pintei tua obscura vida de magenta
Com o manto da paixão te consagrei.
Ficaste tão belo que ás outras ostentas,
Um sorriso espontâneo...Que não sei...
Por vezes me dá um rubor, ciúmes que atenta!
II
Com a face vermelha, pétalas acesas.
Espinhos eretos, pontiagudos prazeres.
Cravo em tua pele minhas presas
Frenético desejo, até cederes.
Folhas espalham-se ao vento voraz
Mas caem mansas, levezas de alma.
Um beijo me faz voltear, é assaz.
Orquídea em paz retrocede á calma.
Seguimos juntinhos, apegados em raízes.
Não há como separar nem tolher emoções.
Somos um único ser em sensações.
Majestoso amor, tu me faz tão feliz.
A cada dia florescem mais botões
Sentimentos que brotam em nossos corações!
Aquarela
AQUARELA
E a manhã cantava docemente,
Frutas espalhadas pelo chão
Alvoroço de pássaros, incessantes
Num quadro tu eras um aldeão
Esgueirava-se à noite em primícias
Prímulas e rosas, com as saias ao vento
Num contento de faces pós-carícias
Borboletas saiam da paisagem sutil
Pousando levemente em meus olhos
O amor chegou assim, ninguém viu
Tu e eu sabemos do sentir febril
Dos aromas, da aquarela, da paixão sem refolhos
Pincelada exata, tuas mãos em meu quadril!
Aquarela
AQUARELA
E a manhã cantava docemente,
Frutas espalhadas pelo chão
Alvoroço de pássaros, incessantes
Num quadro tu eras um aldeão
Esgueirava-se à noite em primícias
Prímulas e rosas, com as saias ao vento
Num contento de faces pós-carícias
Borboletas saiam da paisagem sutil
Pousando levemente em meus olhos
O amor chegou assim, ninguém viu
Tu e eu sabemos do sentir febril
Dos aromas, da aquarela, da paixão sem refolhos
Pincelada exata, tuas mãos em meu quadril!
Quando te amo...
QUANDO TE AMO...
Quando te amo minha alma
Em desalinho agita-se louca
Pelos caminhos de nossa cama
Tua voz ecoa, rouca...
Na cabeça os sinos da catedral,
Badaladas fora de horário.
Você de olhar passional,
Derrama em mim um colírio,
Brilho do desejo.
Então me perco no país dos
Beijos.
Em lampejos, raios e trovões,
Corpos e sensações.
Tempestades dos delírios.
Você comigo e o mundo
Dorme tranqüilo.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Sentimentos

Sentimentos
Sensações indizíveis, embevecimento
num mar de sais afrodisíacos
Violinos penetram em movimento
Ondas em vai e vem, vento baco...
Fortes emoções, abalo sísmico no reino.
As mãos rompem à linha imaginária,
Navegam nos pontos cruciais, erógenos.
Nau sem curso na geografia e alexia.
Mente trespassada. Olhos luzidios, pele úmida
Ele fala-me de amor em meio á multidão
Sentimentos afloram, faz parte da vida.
No out door vejo a cena, uma colisão
Corpos chocam-se na esfera da íris ativa
Viva! O mundo parou, explode a paixão!
Sentimentos

Sentimentos
Sensações indizíveis, embevecimento
num mar de sais afrodisíacos
Violinos penetram em movimento
Ondas em vai e vem, vento baco...
Fortes emoções, abalo sísmico no reino.
As mãos rompem à linha imaginária,
Navegam nos pontos cruciais, erógenos.
Nau sem curso na geografia e alexia.
Mente trespassada. Olhos luzidios, pele úmida
Ele fala-me de amor em meio á multidão
Sentimentos afloram, faz parte da vida.
No out door vejo a cena, uma colisão
Corpos chocam-se na esfera da íris ativa
Viva! O mundo parou, explode a paixão!
Jairo no centro do céu
JAIRO NO CENTRO DO CÉU
Foram-se os dias tortuosos, os espinhos
Sem poesia, ela jazia em calabouço
Íntima escuridão, sem carinhos
Uma flor a esmaecer no fundo do poço
Refletiam em suas pétalas outras cores
A estrela do firmamento, solidária
Cobria-a de azul para afastar as dores
Nascia a rosa azulada imaginária
E o poeta deslumbrado ante a visão
Não soube explicar-se
Se
A natureza o amor lhe ofertou
Deixando-o perplexo
À magia se entregou e dela jamais se apartou!
para Jairo Nunes Bezerra
Jairo no centro do céu
JAIRO NO CENTRO DO CÉU
Foram-se os dias tortuosos, os espinhos
Sem poesia, ela jazia em calabouço
Íntima escuridão, sem carinhos
Uma flor a esmaecer no fundo do poço
Refletiam em suas pétalas outras cores
A estrela do firmamento, solidária
Cobria-a de azul para afastar as dores
Nascia a rosa azulada imaginária
E o poeta deslumbrado ante a visão
Não soube explicar-se
Se
A natureza o amor lhe ofertou
Deixando-o perplexo
À magia se entregou e dela jamais se apartou!
para Jairo Nunes Bezerra
A menina dos meus olhos quer casar
A menina de meus olhos quer casar!
Brincando a menina lá está.
Cor trigueira, a esperar...Ilusão.
Cansei de chorar solidão
Ela sorri, vestida de tafetá.
Enxugo as lágrimas, olho novamente
Miragem, ele está a me abraçar
Sinto-me criança em esperanças, contente
Invade-me certa alegria no olhar...Amar
Com flores de laranjeiras nos cabelos
Ciranda de desejos, mormente
Bailam vítreos incandescentes
A menina com ele aos desvelos
A sonhar em ser mulher, de repente
Vê-se transmutar em nubente!
A menina dos meus olhos quer casar
A menina de meus olhos quer casar!
Brincando a menina lá está.
Cor trigueira, a esperar...Ilusão.
Cansei de chorar solidão
Ela sorri, vestida de tafetá.
Enxugo as lágrimas, olho novamente
Miragem, ele está a me abraçar
Sinto-me criança em esperanças, contente
Invade-me certa alegria no olhar...Amar
Com flores de laranjeiras nos cabelos
Ciranda de desejos, mormente
Bailam vítreos incandescentes
A menina com ele aos desvelos
A sonhar em ser mulher, de repente
Vê-se transmutar em nubente!
Poema bêbado
Embriaguei-me de sentimentos
Nada mais que um copo de vinho
Tumefacto rosto, desprendimento.
Escapam palavras e vem o desalinho
Estonteante evolução de fantasias
O teto gira, alvo sem mira.
Cenas proibidas, mãos sem cadencias.
Sombras na parede, o ventilador suspira.
Labaredas nas cortinas de cetim
Vermelho matiz da sedução
Sobem faíscas em ti e
Inebriados
Forjamos o poema bêbado sem fim
Que nos deixa livres para a perdição.
Poema bêbado
Embriaguei-me de sentimentos
Nada mais que um copo de vinho
Tumefacto rosto, desprendimento.
Escapam palavras e vem o desalinho
Estonteante evolução de fantasias
O teto gira, alvo sem mira.
Cenas proibidas, mãos sem cadencias.
Sombras na parede, o ventilador suspira.
Labaredas nas cortinas de cetim
Vermelho matiz da sedução
Sobem faíscas em ti e
Inebriados
Forjamos o poema bêbado sem fim
Que nos deixa livres para a perdição.
Papoula
PAPOULA
Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.
Ópio, aroma da flor sedução.
Ela, papoula exótica vive aos devaneios.
De ti não tem pena, comiseração.
Embriagado está sem sorvê-la
Cambaleiam teus olhos e pernas
A alucinação, tu não consegues detê-la.
Ponteias uns acordes sem partitura
Violão é o corpo da musa
Cuidado poeta, a moça é pura!
Dúvida! A vontade é difusa.
Se a usas é macular a candura
Mas ela abusa, não tê-la é loucura!
Papoula
PAPOULA
Tu pensas no óbvio, em latentes anseios.
Ópio, aroma da flor sedução.
Ela, papoula exótica vive aos devaneios.
De ti não tem pena, comiseração.
Embriagado está sem sorvê-la
Cambaleiam teus olhos e pernas
A alucinação, tu não consegues detê-la.
Ponteias uns acordes sem partitura
Violão é o corpo da musa
Cuidado poeta, a moça é pura!
Dúvida! A vontade é difusa.
Se a usas é macular a candura
Mas ela abusa, não tê-la é loucura!
Mãos
MÃOS
Suavidade ao percorrer recônditos
Umedecer minha pele no suor
Que corre feito riacho e no frêmito
De veloz vento, dizer-te do meu amor.
Mãos sagradas que se entrelaçam
Sem exatidão do espaço a tocar
Acha o ponto, o sentido e passam
Por curvas e retas... Vou gritar!
Amo-te de maneira plácida e obscena
Sensação de ter-te sem precisar de tema
Numa cena que me arrepiam as melenas.
Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa
Agraciada sou por ser “ambidestra”
Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!
Mãos
MÃOS
Suavidade ao percorrer recônditos
Umedecer minha pele no suor
Que corre feito riacho e no frêmito
De veloz vento, dizer-te do meu amor.
Mãos sagradas que se entrelaçam
Sem exatidão do espaço a tocar
Acha o ponto, o sentido e passam
Por curvas e retas... Vou gritar!
Amo-te de maneira plácida e obscena
Sensação de ter-te sem precisar de tema
Numa cena que me arrepiam as melenas.
Mãos, deslizá-las sobre teu corpo é festa
Agraciada sou por ser “ambidestra”
Mas se necessário dos pés os dedos se empresta!
quarta-feira, 29 de julho de 2009
PEARL

Pearl
Envolvida pela música, inebriada
Divago loucamente naquele tempo
Minhas lentes bicho grilo, usadas
Janis era mito, o grande momento
Jeans rasgados, cabelos ao vento
Rock, blues e liberdade no rosto
Loucos de juventude, desatentos
Os dias se foram, tudo foi deposto.
Baby, o que foi dos nossos caminhos?
Recordo-me sempre nossos planos
Fugir para o infinito, sozinhos
E vão-se primaveras, áureos anos
Onde ficou a esperança, o carinho
Pearl, você deixou saudades, desenganos...
PEARL

Pearl
Envolvida pela música, inebriada
Divago loucamente naquele tempo
Minhas lentes bicho grilo, usadas
Janis era mito, o grande momento
Jeans rasgados, cabelos ao vento
Rock, blues e liberdade no rosto
Loucos de juventude, desatentos
Os dias se foram, tudo foi deposto.
Baby, o que foi dos nossos caminhos?
Recordo-me sempre nossos planos
Fugir para o infinito, sozinhos
E vão-se primaveras, áureos anos
Onde ficou a esperança, o carinho
Pearl, você deixou saudades, desenganos...
Ninfa
NINFA
Em seda fina envolvida, crisálida.
Ninfa aguardando iniciação
Liberar-se á natureza, ávida.
Soltar as asas de minha imaginação.
Borboleta azul no limite de teu céu
Atrevo-me, roubo teus beijos e sabores.
Vôo em disparada, fui tocada, perdi o véu.
Asas apegadas em ti foram-se os pudores.
Lepidóptero livre a desbravar paisagens
Teu corpo nu, a mais linda miragem.
Desejo me faz querer outras viagens.
Depois calma espero outras abordagens
O remexer de teus olhos
Convida-me