CAÇADOR
Meu rosto se transforma
Máscara da malícia.
Arrepios, beijos na nuca.
A morder minhas orelhas,
Descendo pelas costas largas,
Subindo pelas montanhas,
Caçando as entranhas.
Abatida caio na armadilha
Tuas pernas aprisionam as minhas!
Por este predador sou dominada,
Permito que ele atravesse as
Fronteiras, dizendo-me
aquelas besteiras
Que me provocam vertigens
e gemidos que explodem na
clareira!
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