quarta-feira, 29 de julho de 2009

Desde o nascer, almas prometidas! (rondó dobrado)


Desde o nascer, almas prometidas!

Naqueles olhos anoitecia sem querer
Escuridão que oculta a verdade
Os anseios, a verve, o real prazer
Corpos unidos, total liberdade

Abraçados, fora da realidade
Nas cavidades, sem nem entender
O poder do amor, profundidade
Cultuam-se até a noite se perder

No céu os anjos a espairecer
Rondam as sombras, cumplicidade
Estrelas cantam: o amor vai vencer!
Ecos são ouvidos na eternidade

Chega feliz a longevidade
O bel prazer não querem esquecer
Mantêm-se com jovialidade
Paixão que irá sobreviver

São reflexos, tudo o queria ter
Um sentir terno, simplicidade
Namorar até não mais poder conter
Ir pela vida com sinceridade

Esquecer as datas, não ter idade
Fugir às regras, homem e mulher
Sempre crianças, amor em prioridade
Desejo, inocência, essência de ser
Desde o nascer, almas prometidas!

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