segunda-feira, 27 de julho de 2009

Deserta




DESERTA


Haverá uma sombra em tua porta
Fugidia, um feixe de luz
Verás que tudo em mim te seduz
É tarde amor, estarei morta

Laje fria, tua boca, não conforta
Angústia por tudo que não traduz
Sentimento lúgubre não conduz
A alma vazia, estou deserta

Tu matas nosso amor diariamente
Arrogância em ti é marcante
Ignoras com soberba minha existência

A definhar por tanta inconstância
Desisto da vida, estarei ausente
Então por favor, não alegue ignorância!

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