quarta-feira, 29 de julho de 2009

O bosque








O BOSQUE (2008)

Folhas secas soltas
Ao vento, vítimas de
Um eterno inverno.
Sussurros nos ouvidos,
Lamento dos troncos
Negros, habitar dos
Morcegos e dos
Pensamentos obscuros.
Estaria viva a criatura?
Face branca similar ao
Vestido de núpcias.
Nos longos cabelos
Flores artificiais e no
No alto amparando o
Cérebro, uma coroa de
Madrepérolas.
Seria um anjo que ao
Ensaiar um vôo se
Perdera na neblina?
Solidão atroz da poesia,
O amor foi o algoz,
Matou a rima,
A fantasia.
A inocência, o sorriso
Angelical, jaz agora no
Bosque das ilusões perdidas!
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O BOSQUE (1998)

Não havia luz apenas neblina fria.
Caminhar por entre as altas árvores
Na escuridão da noite, um encanto.
Pássaros noturnos, corujas, corvos e
Os belos morcegos.
Ao longe se ouvia uma canção
Sombria, o uivar dos ventos, chamando
Para o encontro.
Não havia pranto nem lamento, os
Olhos brilhavam como estrelas,
Não se detinham para a fileira que
Faziam os mortos a
Observarem a minha chegada.
O bosque já me esperava, estava ali pronto
Para ser a minha última morada.

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