quarta-feira, 29 de julho de 2009

Refém da tristeza




Refém da tristeza

Caminho das pedras, limos...
Escorregadios atos.
Sorris neste retrato.
Fito-o por horas,
Não admito, mas,
A perfídia tragou-o.
Imprevisto vento meu
Amor levou.

Rasgo-te em mil
Pedaços (não foi fácil)
E vago.
Talvez se quebraram
Os laços...
Sozinha nem sei o
Que faço, do compasso
Meu mundo escapou.
Olho ao redor, tudo vazio...
Cachimônia tê-la para quê?
Tempo vadio que poderia
Deter-se naquele dia de
Encanto.
Livrar-me-ia de tal pranto
E o não o fez!

Passou com um sorriso
Irônico,
Acenando-me um talvez.
E eu que tanto amor
ofertei, da poesia
Tristonha sou refém!

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