quarta-feira, 29 de julho de 2009

Flores de maio




FLORES DE MAIO


A saudade bateu em meu peito
Tinha um sorriso nostálgico
E os olhos baixos, não sei direito
Expressar a dor, tudo tão trágico...


Alguma coisa em mim morreu
E baixou a sepultura, foi inevitável
Artístico meu último sorriso, Orfeu
O teu rosto será sempre imutável

Parte minha jaz na eternidade
Nos sonhos me visita vestida de Mãe
Mas é um anjo bom, a caridade

Que mesmo no além tem piedade
Preocupa-se com meu viver, ah Mãe!
Só tu me amaste de verdade!
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Na foto, mem pé meu tio Irigino Camargo, falecido
Minha Mãe: Leonilda Claro da Silva, falecida
e meu pai Oswaldo Camargo (que ainda vive)

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