quarta-feira, 29 de julho de 2009

Prelúdio


PRELÚDIO

Sorrateiro pé ante pé, raio de luar
Força o vidro da janela.Dorme a bela
Impregnada de perfumes. Quasar!
Aprecia-lhe a camisola, deita-se com ela

Sonha a frágil prenda que esta a amar
Abraça a luz, deleita-se ao lençol
Beija o travesseiro e encontra o arrebol
Geme noite afora até o dia a desencantar

O sol bate à porta das pálpebras
Cama cansada, sapatos fora do lugar
Copo vazio, bendito vinho a exalar

Na claridade múltiplas fibras
Arco-íris desponta ao se banhar
A esperar o fim de tarde põe-se a cantar!


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