 PRELÚDIO
Sorrateiro pé ante pé, raio de luar Força o vidro da janela.Dorme a bela Impregnada de perfumes. Quasar! Aprecia-lhe a camisola, deita-se com ela
Sonha a frágil prenda que esta a amar Abraça a luz, deleita-se ao lençol Beija o travesseiro e encontra o arrebol Geme noite afora até o dia a desencantar
O sol bate à porta das pálpebras Cama cansada, sapatos fora do lugar Copo vazio, bendito vinho a exalar
Na claridade múltiplas fibras Arco-íris desponta ao se banhar A esperar o fim de tarde põe-se a cantar!
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário