SABER-SE ROSA...
Temo que não entendas meus gestos
Alma ao vento, momento de brisa
Cata-ventos nos braços.À guisa
Saber-se rosa com espinhos, protestos
Nas levezas sobrepostas, olorosas a propagar
Brilhos coesos da fonte do meu olhar
E tu no cimo de teu pedestal a indagar:
- és flor...Mulher...?_ Estarei a divagar?
Sem pestanejar, rodamoinhos surgem
Meteoritos, tremedeiras, fluem
Gagueira precoce tosse e rubor
A completar o quadro tintas diluem
Líquidas escorrem pelas pernas e influem
Um vendaval de excitações, rosa sem pudor!
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