quarta-feira, 29 de julho de 2009

SABER-SE ROSA!


SABER-SE ROSA...

Temo que não entendas meus gestos
Alma ao vento, momento de brisa
Cata-ventos nos braços.À guisa
Saber-se rosa com espinhos, protestos

Nas levezas sobrepostas, olorosas a propagar
Brilhos coesos da fonte do meu olhar
E tu no cimo de teu pedestal a indagar:
- és flor...Mulher...?_ Estarei a divagar?

Sem pestanejar, rodamoinhos surgem
Meteoritos, tremedeiras, fluem
Gagueira precoce tosse e rubor

A completar o quadro tintas diluem
Líquidas escorrem pelas pernas e influem
Um vendaval de excitações, rosa sem pudor!

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