quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ternura


TERNURA

Por um afago sou como passarinho
Homem, tu estás com muita sorte!
Baixo a cabeça de mansinho
E adormeço em teu abraço forte

Ontem, houve tempestade de ironia
Cuspi fogo da língua, o fel que amarga
Ontem estavas na mira da artilharia
E eu por certo te mataria com a carga

Onde está o lirismo? Na ternura de hoje
Do agora que te vejo com flores
Ramalhete de rosas... A raiva me foge!

Não falei da lua, ela está com dores
Nós dois a provocar-lhe, algures
O sol foi á boemia, outros amores!

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